SERVIÇO:
PROJETO PALCO ABERTO – 6ª EDIÇÃO
Dia: 24 de março
Local: Espaço Cultural Linda Mascarenhas
Programação:
- A partir das 18:00h – Estrutura de Bar; Exposições, Apresentação de Folguedo.
- Às 20:00h – Show com IBYS MACEIOH
- R$ 10,00
- ½ entrada (estudantes e melhor idade) e aquisição antecipada: R$ 5,00
- Banca Centenário e Banca Porto Seguro (Praça Centenário)
Realização: BOIBUMBARTE
Parceria: : IZP – Instituto Zumbi dos Palmares
Apoio Cultural: Santoregano
IBYS MACEIOH
A arte de Ibys reflete as suas experiências e pesquisas como músico. Dizem que já nasceu com ele a vontade incontrolável de tocar violão; começou a tomar conhecimento da música ainda criança, observando as serestas e as modas de viola em Porto Calvo.
Logo se mudou para Maceió, onde seu interesse pela música se intensificou. Nessa época, dedicou-se com afinco aos estudos do violão e passou a se apresentar em rádios locais, bailes e clubes, onde começou a despertar a atenção do público.
Aos vinte e dois anos de idade, alçou vôo para participar do Festival Internacional de Música (atual Festival de Inverno de Campos do Jordão), em São Paulo. Foi na terra da garoa que o alagoano adotou finalmente o seu nome artístico, Ibys Maceioh (antes grafado “Ibis Maceió”), e que começou a fazer contato com nomes importantes da MPB, como o concertista Noé Lourenço, Eduardo Gudin, Chico César, e Turíbio Santos, do qual foi aluno.
Por meio desse aprendizado com Turíbio, Ibys foi convidado para lecionar no Centro Livre de Aprendizado Musical (CLAM), escola de renome internacional fundada e dirigida pelo Zimbo Trio; fato que lhe conferiu, nos meios musicais, o conceito de músico de alto gabarito.
Radicado em São Paulo, Ibys Maceioh passou a compor com mais freqüência e fazer shows, até lançar o seu primeiro compacto, com as músicas “Vendaval” e “Otimismo”. Então, embarcou na caravana do projeto Pixinguinha e participou de diversos shows. De volta à Maceió, em 1986, depois da longa estadia em São Paulo, Ibys montou uma escola de música popular, onde passou a transmitir seus conhecimentos sobre a música.
Mais tarde, já na década de 1990, Ibys retornou à São Paulo, onde se apresentou em renomadas casas de shows e reforçou parcerias com compositores importantes na sua carreira, como Sílvio Márcio, Mário Mammana, Luiz Carlos Bahia, Renato Fialho, Mamede, Pedro Paulo Zavagli, Rogério Nóia e Kátia Teixeira.
Outra parceria de destaque no trabalho de Ibys foi a que ele desenvolveu com Zé Keti, já nos últimos anos de vida do grande sambista carioca; ela fez com que Ibys fosse “contaminado” definitivamente pelo universo do samba e partisse para o Rio de Janeiro, onde fez diversos shows em redutos do samba na cidade maravilhosa.
No ano de 2000, Ibys Maceioh lançou o seu primeiro CD, Suave, que trouxe composições variadas, marcadas pela sonoridade nordestina. Mais tarde, em 2002, esse CD recebeu uma releitura, que acabou gerando o segundo CD do artista: Cabelo de milho. Segundo o próprio artista, o trabalho só não foi alterado em sua identidade nordestina, que se mantém, podendo agradar a “gregos e troianos” devido a sua diversidade sonora (sambas, toada, xote e bossa nova). “Cabelo de Milho” conta com as participações de Oswaldinho do Acordeon e Fernando Melo, violonista do Duofel.
Além dos dois CDs, lbys participou do cd “Zimbo Trio convida”, coordenado pelo próprio grupo, e da coletânea “Chorano — Choro Alagoano”. Ibys Maceioh também passou por diversos festivais de música, entre eles a Feira de MPB, realizada no Centro Cultural São Paulo, a série Novos Intérpretes, no museu de Arte de São Paulo (Masp) e o já citado Projeto Pixinguinha.
Uma trajetória de 34 anos de carreira — contados a partir do momento em que Ibys, ainda Valmiro, deixou a capital alagoana em busca de seu destino como músico em São Paulo — merece ser comemorada com estilo. Por isso, Ibys Maceioh está lançando, este ano (2008), o CD comemorativo “Ibys Maceioh — 34 anos de música”, com uma seleção de repertório feita por Rui Agostinho, programador musical da respeitada Rádio Educativa FM de Maceió.
SHOW: CAÇUÁ CULTURAL Da vida de professor de música na escola do Zimbo Trio e em casas de show de São Paulo; da parceria com o bamba Zé Ketti e da peregrinação em rodas de samba do Rio de Janeiro; do programa Som Brasil, da Rede Globo; dos sábados do rádio alagoano ao Palco Aberto do Bye Bar Brasil.
Uma trajetória de fôlego marca a vida do cantor, compositor e violonista Ibys Maceioh, que enche a casa com sambas, choros, boleros e afins, no próximo dia 24 de março, a partir das 20h, com o espetáculo Caçuá Cultural.
No repertório do artista, composições próprias, provenientes de seus três discos, Suave, Cabelo de Milho (releitura do primeiro) e Ibys Maceioh – 34 anos de música, entoarão intercaladas por grandes sucessos dos ritmos por qual Ibys se apaixonou durante sua carreira repleta de boas parcerias, sempre aliados ao rico tempero nordestino.
Mas não é só de canção que se pode embalar noite. Uma atração à parte, tão necessária para entender a riqueza da composição do músico, é a sua história, traduzida em vida tão bem aventurada e espontânea como imaginamos que têm os artistas, quando os escutamos, assistimos ou lemos na adolescência. Valmiro Pedro da Costa, como é batizado, andou léguas – como Gonzaga – para fazer conhecer sua obra, e conseguiu acumular bons episódios para contar.
E é esse espetáculo que estará à disposição no Projeto Palco Aberto. Uma parte da história musical alagoana, confundida com a sina dos artistas nordestinos em sua até hoje intensa migração para o eixo Rio-São Paulo, e o presente da riqueza rítmica brasileira, traduzida pela viola de Ibys Maceioh.
Nenhum comentário:
Postar um comentário